27 de fevereiro de 2010

Verdades



Hoje eu só queria que um raio de sol
Iluminasse a minha vida.
Que por entre os galhos da frondosa árvore
eles surgissem de forma radiante.
Rasgando o céu em um clarão
E tingissem o céu de dourado.

Hoje eu só queria coisas simples
tal como ser apenas uma pessoa frágil.
Que pede e aceita ajuda,
sem resistências e sem orgulho.

Hoje eu só desejaria um colo,
um carinho ou um afago no cabelo.
Porque hoje eu sou apenas
uma pessoa de verdade.
Tão humana e falha
(cuja pilha deve ter acabado).

Hoje eu sou a pessoa
que ao invés de dar, necessita receber.
Tão exposta e verdadeira
que chega a ser constrangedor.

Hoje meu mundo está vasto e imenso
e eu me sinto sozinha nele.


26 de fevereiro de 2010

Algum momento

 

Caminhei sem rumo.
Pensamento nas nuvens.
Perdida entre idéias.
A música chegando aos ouvidos,
Transportando-me a outro tempo,
Uma outra época, não muito distante.
Eu era apenas uma sonhadora,
Enquanto você um idealizador.
Nossos pensamentos tão longe,
Nossos sentimentos tão parecidos,
Ouvindo a mesma música.
Talvez caminhando pela mesma calçada,
Nossas vidas cruzaram-se apenas por um segundo
E, seguimos rumo aos nossos sonhos,
Sem nunca termos percebido.
Tanto tempo depois a mesma música,
Nos chega aos ouvidos.
E embora a calçada seja outra,
Nossas vidas cruzaram-se por outro segundo
E, seguimos sem nos perceber novamente.
A música continuará tocando
E, a nostalgia que me domina,
Lembra-me que nada disso foi real.


22 de fevereiro de 2010

Recomeçar

 

"Recomeçar. Uma palavra que inspira medo e esperança ao mesmo tempo, num sentimento ambíguo tão típico do ser humano.

Recomeçar significa estar exposto aos mesmos erros e perigos já vividos, poder ser enganado novamente, sofrer decepções e todos os riscos que implicam o fazer um novo trajeto. Se a perspectiva for só por esse ângulo, realmente é de se temer o recomeçar.

Ocorre que o medo turva os olhos, restringe horizontes, esconde as oportunidades. Recomeçar é dar uma nova chance à vida, chance de fazer melhor, corrigir erros, aprender, evoluir. Recomeçar é ter uma – ou várias – páginas em branco, esperando que nela escrevamos uma nova história, aquela em que somos os autores e podemos criar cenários e enredos.

Recomeçar como recomeçam as árvores toda primavera, vestindo de verdes os galhos queimados pelo frio o inverno. Recomeçar.

É preciso coragem, força e uma dose de imprudência. Sim, essa imprudência que fazia Santos-Dumont arriscar-se pelos céus, que fez Vasco da Gama atirar-se por mares “nunca dantes navegados”. Imprudência dos amantes que se esquecem do mundo e das convenções em nome do sentimento.

Andar por novos caminhos, conhecer outras gentes, ver novos lugares. “A beleza das coisas e das gentes não está nelas, mas nos olhos de quem vê”, repete Lobato insistentemente ao meu ouvido. E repete ainda a frase que sempre dizia ao Rangel: “A coisa que menos me mete medo é o futuro”. Grande Lobato, você tem razão.

Renascer. Reviver. Reinventar.

Recomeçar.

O caminho está nos esperando."


Texto do blog Boa Semana e outras histórias de autoria de Ricardo


Quando?

 

Meu coração já foi jovem
já teve as emoções que deveria.
Já sonhou com amores
imaginando beijos e abraços
e sonhou como seria tê-los sempre.

Minha razão já foi assim
sonhadora. desejadora e ansiosa.
Sempre mantive o cérebro mais no peito
que no seu lugar original.

Meu olhar já teve um brilho intenso
já sorri através dele.
Não parecia tão triste e melancólico.
Vislumbrava além das paisagens 
e das pessoas.

Minha opinião já foi simples
ou as coisas eram ou não.
Não era questionadora,
nem indagava demais.

Defesas e escudos
limitavam-se a personagens de livros.
Esses sim usavam armaduras, espadas e escudos.
Batalhavam com seus inimigos 
em seu tempo e época (distantes).

Meu presente era o momento vivido.
Meu passado limitava-se a ontem apenas.
Meu futuro era povoado pelos sonhos
e as imagens que fazia deles.

....

Quando foi que perdi tudo isso?

21 de fevereiro de 2010

Um olhar



Um Olhar do Paraíso (Lovely Bones), tem um trailler convidativo.
Pricipalmente no site oficial.
A cena das folhas da árvore que voam como pássaros é bucólica, mas muito bonita.

O filme é meio confuso na continuidade de fatos...
Não li o livro em que foi baseado (The Lovely Bones de autoria de Alice Sebold - 2002), mas acredito que tenha sido uma adaptação errônea, já que a história em si daria um ótimo roteiro.
Fantasioso ao extremo, peca por mesclar isso com violência, já que a personagem Susie Salmon (Saoirse Ronan)  foi assassinada brutalmente (estrupada e esquartejada) aos 14 anos e depois descobre-se uma lista de vítimas anteriores com idades variáveis.
Existem personagens desfocados como a avó trêbada (Susan Sarandon), a mãe (Rachel Weiz) que resolve abandonar a família sem muita explicação e Ruth (Carolyn Dando) a menina estranha que seria uma médium.
Acho que a narrativa da personagem assassinada nem é um ponto negativo, pois tem muita gente que tem dificuldade em acompanhar tramas assim.
Amei o trailler e foi ele quem me convidou a ir assistir,
mas vale apenas a meia entrada 

e o ar gelado da sala em um domingo quente...

(Obs.: Até relevei a imagem de maldades que guardava de  Saoirse Ronan em Desejo e Reparação)


P.S.: Assista, se desejar, depois leia as notas no site oficial, com elas fica mais claro o que o diretor quis retratar no filme...


20 de fevereiro de 2010

Impermanência¹

 

Desapego é relacionado a doação.
Desapegar-se doando aquele bem material que não tem mais a utilidade a qual foi destinado.
É fácil doar uma roupa, um calçado, um objeto que não serve ou há algum tempo não é utilizado...

Mas e o desapego emocional?
Como deixar ir, partir, sair, escapar alguém que desejamos tão perto?
Como sentir escorrer pelos dedos?
É desistência?
É abrir mão?
É não tentar mais nada?

Não falo de relacionamentos saturados, cansados e rotos pela indiferença ou desamor.
Mas daqueles que ainda não aconteceram ou que estão na fase inicial de conhecimento.

Como desapegar-se dele?
Como não pensar como seria?
Como deixar de imaginar cada momento?

Respira-se fundo que ele passa?
Desaparece se fechar os olhos?

Não funciona assim...

Mantem-se o cérebro oxigenado, deixa o ar subir e descer pelas narinas, o pulmão cheio de ar e depois expulsando ele, mas a imagem não some...
Os olhos fecham-se e a mente povoa de imagens, os olhos abrem-se e a frustação da ausência se faz maior.

Um exemplo simples,  imagine isso:
Uma tela abre-se e uma imagem se forma, nela mil cores, sensações e aromas surgirão.
Um rosto sorrindo aparece, quanta alegria ao redor dos lábios e olhos, contagiando tudo a sua volta!
E projetando esse rosto em um balão, ele escapa dos dedos... e vai subindo rumo ao céu infinito, levando consigo a alegria que permanecerá lá para sempre, naquele rosto.
E ver esse rosto e essa imagem, darão a certeza que a partida - necessária, também foi uma doação.
Doou-se um amor infinito, capaz de desapegar e deixar partir alguém que precisa ir encontrar e alegrar outros rostos.

Daí se um dia, perceber que o seu lugar é bem perto de quem lhe quer somente o bem.... voltará com o sorriso mais alegre e radiante desse mundo. 
Mas sem ser esse o objetivo e a força que lhe moverá, a vida seguirá e o coração terá tantas outras alegrias e rostos pelo caminho. 
Desapego... doação.... permanecerão apenas as melhores lembranças...

¹ a natureza essencial de cada experiência nada é senão a própria mudança.
 

19 de fevereiro de 2010

Um ano

 

Um ano passou-se, desde a criação desde blog.

Na verdade ele nasceu ao acaso...
Sabe quando você vai ajudar uma pessoa a montar um blog, sem nunca ter tido um?
Você cria a conta, monta, ensina e depois vai aprendendo.

Minha maior incentivadora e instrutora (master pro), Lady L, deu uns toques e retoques ao longo do tempo.

Graças a alguns gênios-salvadores-de-leigas, muito facilitou-se em termos de mudar backgrounds desde então, sem ter que ser expert em templates e htmls que nos tiraram o sono (desconfigurando a página).

Hoje em dia, é só procurar o background que mais lhe agradar e inserir ali (em qualquer lugar) como gadget!
Uma facilidade imensa que qualquer um pode fazer!

Mas o blog está aí, sem contabilizar nada (nem o contador é fiel com tantas alterações), sem analisar quem ainda lê, visita, ou se interessa. 

O que importa é que ele cumpre exatamente o seu destino: nele escrevo, desenho, colo, exatamente aquilo que quero, talvez bem menos que desejaria...

Coisas, textos, bobagens, desabafos, reclamações, indignações e recados são deixados por aqui.

Com  a maior liberdade de ir e vir, ler ou ignorar, dar atenção ou não...

Muitos que comentaram lá no início, nem lembram mais de sua existência.
Outros não deixam comentários, jurando ter passado por aqui.

A vida é feita disso mesmo: temporais, dias ensolarados, nublados, mornos ou frios...(E eu continuo gostando de frio!).

Mas a casa (blog) continua aberta a quem desejar, entre, sinta-se a vontade e seja feliz, porque aqui ela está sempre presente - mesmo quando algum texto sugira o contrário, afinal isso é um blog, não um diário pessoal.

Deixo os grandes textos para escritoras como a Clarissa Corrêa, ou grandes sacadas do mundo corporativo para a Monga, a animação por conta da Elisa e o chá para ser servido pela Livia - leituras que fazem parte do meu dia e que recomendo!

Aqui, sou somente eu... uma pessoa simples, vivendo de forma igual.

Felicidades!

Paz



Abri as janelas da minha alma.

Vislumbrei os primeiros raios de sol
reluzentes e vibrantes.
As gotas de orvalho ainda molhavam
a grama que crescia solta.

Respirei fundo e senti a brisa matinal
Enchi os pulmões de um ar gelado.
Minha alma vibrou de alegria
E uma energia encheu meu corpo.
Não consigo descrever a sensação
de paz que me invadiu.

Caminhei descalça e senti que a vida pulsava
sob meus pés,meus dedos tocavam de leve a terra úmida.
Passei os dedos nas pontas das folhas,
e senti a umidade suave...

Agradeci cada segundo desse momento.
E invadiu-me uma paz infinita.
Cada célula do meu corpo encheu-se de energia,
harmonizando-me por completo.

Minhas pálpebras cerraram-se novamente,
e me mantive em um silêncio feito de prece.
Agradecendo por mais essa oportunidade,
despertei revigorada.

Fique em paz!

18 de fevereiro de 2010

Sem sinal

 
Olá!
Tem alguém aí?
Alguém me escuta?

Ah! Nããããoooo!

Agora entendi porque sempre acho 
que estou falando, falando e 
ninguém responde...

Falha na comunicação!

Como meu sistema é arcaico,
primitivo e ultrapassado,
pensei que o problema era esse..

Mas não, estou vendo agora
que a falha na comunicação
deu-se em algum momento
em que ela foi "cortada".

Paciência...
Quando alguém, além de mim
perceber
talvez eu ainda esteja
por aqui...

Talvez... 

(Obs.: Lady L, eu sei que você escuta...)


17 de fevereiro de 2010

Tripolar

 

Sempre tive a palavra TRIPOLAR co-relacionada a cabo, chave ou energia elétrica.
(Aquele cabo do computador de 3 pinos ou aquela tomada para recebê-lo ou mesmo um disjuntor).

E BIPOLAR apesar de ter correlação com energia elétrica, já me lembra o transtorno... 

Mas hoje tive uma nova revelação: existem pessoas tripolares, que estão além dos bipolares!
Ser bipolar é pouco, não cabe, é muito resumido para variações tão frequentes e instáveis de humor!

Bingo!

Com essa nova denominação, percebo que designa melhor para algumas das pessoas que anteriormente eu acreditava que a bipolaridade lhes caia melhor que o verde (côr).

Mas apesar de tudo, eu sempre desejei que elas (pessoas) fossem mais sensatas, centradas, equilibradas, do bem, normais e felizes. Elas sendo tudo isso podem trasnformar suas vidas e de quem está a sua volta.

E portanto, minha vida seria melhor também...
Fiquem em paz!

16 de fevereiro de 2010

Tempo

 

Tudo tem sua hora 
e seu tempo exato.

Há tempo de lutar
de conquistar,
de ganhar
e, de perder.

As pessoas
tem seu tempo,
de fazer valer
e valorizar o tempo.

A diferença 
entre o meu e
o seu tempo está
em eu não ter tempo
para ser desperdiçado,
pela sua falta de tempo.

Se é perda de tempo
sua ou minha, 
isso eu não sei...

Mas deu!

Desperdice o seu apenas,
porque o meu tempo
para você
acabou.



15 de fevereiro de 2010

14 de fevereiro de 2010

Acreditar


(a- + crédito + -ar)
v. tr.
1. Dar crédito a.
2. Fazer criar crédito a.
3. Abonar alguém.
4. Autorizar junto de alguém.
5. Crer, ter fé.

Pessoas são diferentes (ainda bem!) e por isso suas crenças também são.
Podem ser baseadas na sua infância e criação e com o passar de anos e amadurecimento mudarem.
Algumas coisas que foram impostas podem ter um histórico cultural que era necessário na época em que foram criadas (veja a lenda de comer manga e tomar leite!).

Mas temos nosso livre-arbítrio para nossas avaliações e escolhas quando realmente se fizer necessário.

Por isso acho que é direito de cada um acreditar em:
- Papai Noel;
- Coelhinho da Páscoa;
- Fadas, duendes e gnomos (seres elementais);
- Bruxas;
- Inferno;
- Céu;
- Ganhar na mega sena;
- Principe e Princesa encantados;
- Lobisomens;
- Vampiros morceguentos;
- Arco íris com pote de ouro;
- Cogumelos (todos);
- Etc. 

Lidar com cada uma das suas crenças é o que move e impulsiona a sua vida (ou leva a morte caso você coma o cogumelo errado!).
Em que você acredita?
(Eu, pessoalmente acredito em quase tudo que escrevi acima, mas do meu modo e interpretação não-literal).

Mas eu acredito mais ainda em algo que não relacionei: no ser humano e no melhor que há dentro dele!
Eu cresci, amadureci e ainda continuo acreditando/ confiando no ser humano.

E talvez por isso me decepcione algumas vezes, porque acredito que o que eu falo é verdadeiro e não atemporal. E espero exatamente o mesmo da outra pessoa... 
Se digo: "Gosto de você, da pessoa que você é e acredito em você", isso é muito sincero e não vai mudar, porque qualquer coisa que você faça depois disso poderá me manter afastada, mas ainda assim levarei em conta a época em que disse (escrevi) ou senti isso.

Tenho mania de dar conselhos (alguém os pede, por acaso? Nããããõoooo) mas eu faço e espero com isso ajudar de alguma forma.
Escuta, segue, acredita, importa-se quem quiser, isso é pessoal.
Mas eu só faço com quem eu realmente gosto e estimo (na maioria das vezes amo) - mesmo que nunca diga ou admita isso.
E acredito que nada seja em vão....

Então eu termino assim:  
Dedico meu tempo porque gosto (muito) de você, desejo a sua felicidade, a sua saúde e paz. Ainda que, nesse momento, não possa dizer isso diretamente olhando nos seus olhos, saiba que dentro do meu (enorme) coração tem um lote que é só seu e sempre será! 
E claro, acredito em você!

Abraço mais que carinhoso!


Respirando


Uma pausa para respirar...

Carta desabafo



Prezado F...... (preencha com o que vier a mente)

Ainda que hoje não lhe preze com a mesma estima de outrora e, acreditando que nem mesmo lerá essa carta, não posso deixar de escrevê-la. 
Aliás pouco me importo com a sua leitura, compreensão ou entendimento. Até porque dúvido que seja capaz de ter algum(a).
Não tenho nenhuma reclamação a fazer de sua pessoa, pois eu sempre acreditei no melhor do ser humano e por isso lhe inclui nessa categoria: reino animal. Talvez este tenha sido o meu erro, classificar-lhe como ser animal, talvez caiba-lhe bem o mineral, vegetal... e só. 

- Uma pedra... já parou para pensar que você é uma pedra no caminho das pessoas e da evolução?
- Uma planta (espinhenta)... que arranha tudo e todos com as suas palavras que ferem, sem piedade.

Conviver e aceitar sua instabilidade e imaturidade emocional deve ser excelente para qualquer psiquiatra.
Aliás, até porque sabemos que terapia só, não resolve a você, certo?

Portanto, se você ainda não percebeu, informo-lhe que seus choramingos usuais, sua auto-piedade, seus ataques não me afetam mais.
Tente a partir de agora arrumar alguém, a sua altura, para dividir suas lamentações.
Porque eu já estou em outro nível e deixei de queimar minha energia tentando ajudá-lo, aliás coisa que nunca me pediu, não foi?

Mas talvez tenha sido minha credibilidade essencial que não me permitia desistir.

Portanto, oficialmente deixo registrado que agora é por sua conta!
Não me peça nada, não se justifique, não me suborne, não insista.
Procure seu caminho, seus semelhantes e quem se afinar com você.
"(...) por isso não agredimos os que nos contrariam: simplesmente retiramo-nos e deixamos espaço para aqueles que ainda dele necessitam(..)"

Não espere sua hora chegar para perceber que poderia (e  teve tudo a mão) para ser uma pessoa melhor, daí pode não adiantar.

Sigo em paz, porque acredito que mesmo pedras e vegetais tem suas utilidades quando bem empregadas.
O mesmo penso dos seres humanos, evoluídos espiritualmente ou a caminho....

Nesta, 14 de fevereiro de 2010.




13 de fevereiro de 2010

O cavaleiro e os dragões


"Um cavaleiro em uma armadura reluzente viajava pelo campo. De repente ele ouve uma mulher chorando com sofrimento. Em um minuto ele se reaviva. Impelido pelo seu cavalo a um galope, corre até o castelo, onde ela se acha aprisionada por um dragão. O nobre cavaleiro saca sua espada e mata o dragão. Como resultado é amavelmente recebido pela princesa.
Quando o portão se abre é recebido e comemorado pela familia da princesa e pelos habitantes da cidade. Ele é convidado a morar na cidade e é reconhecido como herói. Ele e a princesa se apaixonam.
Um mês depois, o cavaleiro sai em uma viagem. No caminho de volta ouve sua bem amada princesa clamando por ajuda. Outro dragão atacou o castelo. Quando o cavaleiro chega, saca sua espada para matar o dragão.
Antes de desferir o golpe, a princesa grita da torre: "Não use a sua espada, use esse laço. vai funcionar melhor".
Ela lhe atira o laço e o mexe para instrui-lo sobre como usá-lo. Ele segue as instruções hesitantemente. Ele o enrola ao redor do pescoço do dragão e puxa com força. O dragão morre e todo mundo se rejubila.
No jantar de comemoração, o cavaleiro sente que não fez nada realmente. De alguma forma, o fato de ter usado o laço e não a espada, ele não se sente merecedor da confiança e da admiração da cidade. Depois do acontecido, ele fica um pouco deprimido e esquece de lustrar a sua armadura.
Um mês depois, ele sai em mais uma viagem. Quando ele sai com sua espada, a princesa lembra-lhe para ter cuidado e lhe diz para levar o laço. No caminho de volta para casa ele vê mais um dragão atacando o castelo. Dessa vez ele se precipita com sua espada , mas hesita pensando que talvez devesse usar o laço.
Nesse momento de hesitação o dragão sopra fogo e queima seu braço direito. Confuso ele olha para cima e vê a sua princesa acenando da janela do castelo.
"Use esse veneno", ela grita. "O laço não funciona".
Ela lhe atira o veneno, ele derruba na boca do dragão que morre. Todo mundo se rejubila e comemora, mas o cavaleiro se sente envergonhado.
Um mês depois ele faz outra viagem. Ao sair com a espada, a princesa lhe recomenda para ter cuidado e levar o laço e o veneno. Ele fica irritado com a sugestão, mas os leva por precaução.
Dessa vez, na sua jornada, ele ouve uma outra mulher com sofrimento. Quando ele corre ao seu chamado, sua depressão é suspensa e ele se sente confiante e animado. Mas quando saca sua espada para matar o dragão, ele hesita de novo. Ele pensa, será que devo usar minha espada, o laço ou o venneo? O que a princesa diria?
Por um momento ele fica confuso. Mas aí então ele se lembra de como se sentia antes de conhecer a princesa e, volta aos dias em que só carregava uma espada. Com uma explosão de confiança renovada, joga fora o laço, o veneno e ataca o dragão com a sua espada de confiança. Ele mata o dragão e  os habitantes da cidade se rejubilam.
O cavaleiro da armadura reluzente nunca mais voltou para a sua princesa. Ele permaneceu nessa nova vila e viveu feliz desde então. Tempos depois acabou se casando, mas só após ter ceretza de que sua nova parceira não entendia nada de laços e venenos."

O narrado acima é para falar da diferença entre homens e mulheres. O homem (herói ou cavaleiro da armadura reluzente) quer obter sucesso em servir e proteger a mulher a quem ele ama. Quando sente que tem a confiança dela, é capaz de assumir o seu lado nobre. Do contrário perde um pouco da sua vivacidade e energia e depois de um tempo deixa de se importar.
**********
Agora,  perguntas que não me fazem calar: 
- Se a tal princesa tinha um laço e veneno que matariam o dragão porque não usou?
- Que raio de infestação de dragões era essa? Não tinha uma empresa especializada para o extermínio deles?
- Que princesa sem sorte, porque um raio não cai duas vezes sobre a mesma cabeça, mas os dragões caiam sobre ela?
- Ultima: homem gosta de mulher inteligente e esperta?

(Porque hoje estou em um dia meio tolerância zero...rs)

12 de fevereiro de 2010

Esperança

 

(esperar + -ança)
s. f.
1. Disposição do espírito que induz a esperar que uma coisa se de realizar ou suceder.
2. Expectativa.
3. Coisa que se espera.
4. Confiança.

E assim ela nasceu.
Em um meio que não deveria resistir.
Superou as expectativas.
Germinou, brotou e cresceu.
Tingiu de colorido o cinza.
Trouxe côr onde não existia.
Chamou a atenção 
de todos os que passaram por ali.
Viveu.
Até que alguém sem fé,
Achou que não deveria fazer 
parte do cenário.
Sem alma esperançosa
arrancou-a!
Acabou-se...

Acredite sempre naquilo que não vê.
O que não pode ser visto com os olhos do sentido,
mas com os olhos do coração...
Não mate a esperança dentro de você!

(Eu acredito no seu potencial!)

Abraço carinhoso!

11 de fevereiro de 2010

Pedidos

Bem mais que um desejo
às vezes é necessário 
flanela e um bom polidor.
Em tempos de medicina moderna,
até o sr. gênio tomou uma bolinha azul e 
anda tirando uma soneca.
Não basta apenas pensar, pensar e desejar...

Acoooorda!
Quero meus três pedidos!

(Ou será que me enganaram?)

Quais seriam os SEUS três pedidos?

10 de fevereiro de 2010

Saudade

 

Da designer Mónica Santos
considerada pela Revista Única (Portugal) - 
31 de dezembro,
uma jovem promessa nacional, 
a coleção de postais Saudade
(pack de 5 postais, presos por uma fita de cetim negro, 
com lacre vermelho em formato de coração).

8 de fevereiro de 2010

Através da porta...


Através do vão da porta
espiei a paisagem.
Deixei o ar entrar
e invadir-me de energia.
Fechei os olhos,
mantive-me em prece.
Pensei em você
(ainda que sempre presente no pensamento)
e senti sua presença,
seu perfume entrando pelas minhas narinas.
Pensei na alegria que é ver
seu sorriso alegre.
E na maciez do toque da sua pele.
Senti seu abraço macio e carinhoso.
Invadiu-me uma nostalgia,
uma lembrança misturada
a um não saber.
Pensei coisas boas para você,
visualizei você sorrindo,
feliz e saudável.
Voltei meus olhos
novamente para a paisagem.
No meu coração,
guardo a alegria 
de ter sentido você
na proximidadade da lembrança.
Fique em paz!

(Amo-te!)

6 de fevereiro de 2010

Escolha


Há uma fábula maravilhosa sobre um coelho e uma bruxa que nos ensina sobre o poder de escolha:

A bruxa e o coelho viviam juntos na floresta. 
Um dia, a bruxa convidou o coelho para acompanhá-la a uma outra floresta. 
O coelho não queria ir, mas nada disse. Foi caminhando ao lado da bruxa, conversando. 
Após andarem por algum tempo, pararam para descansar. O coelho disse: "Estou com sede."
A bruxa arrancou uma folha de árvore, soprou-a e presenteou o coelho com uma cabaça cheia d'água. O coelho bebeu a água e nada disse. 
Continuaram a jornada. Ao pararem novamente, o coelho disse: "Estou com fome." A bruxa pegou uma pedra, soprou-a e a transformou num punhado de rabanetes. 
Não era bem isso o que o coelho queria, mas aceitou os rabanetes e comeu-os. 
Continuaram a jornada. 
Um pouco depois, o coelho tropeçou e caiu, ferindo-se. A bruxa colheu folhas e pedras e, com algumas palavras mágicas, fez um ungüento que friccionou no corpo do coelho. 
E ficou ao lado dele até que ele melhorasse. Quando ele se curou, a bruxa transformou-se numa águia, agarrou o coelho e levantou vôo, levando-o até seu ninho e saiu voando outra vez.
Ao voltar, não o encontrou mais. Um dia deu de cara com o coelho na floresta e perguntou: "Por que tem se escondido de mim?"
"Saia de perto de mim", gritou o coelho, "tenho medo de você. Não gosto nem de você, nem da sua mágica que vive impondo o que eu não quero!"
Os olhos da bruxa encheram-se de lágrimas. 
Ela então disse ao coelho: "Eu ajudei porque pensei que fosse meu amigo. Você aceitou meus presentes mágicos e agora vira-se contra mim! Por isso, vou amaldiçoá-lo. Deste dia em diante, quando você não expressar os seus desejos, perderá a capacidade de desejar. E quando não tiver desejos e sentir medo, aquilo de que você tem medo cairá sobre você."

Moral da história: Aquilo de que você sente medo cairá sobre você, e o que você temer, encontrará você.