28 de maio de 2009

Verdes pastagens

Travavam um diálogo cheio de desentendimentos verbais.
Em dado momento uma das partes começou a relatar seu momento pesado e cheio de complicações.
A outra parte analisando a gravidade de tal situação, reflete que o momento exige algo a ser dito, eis o diálogo:

- Posso lhe dizer algo?
- Pode.
- Queria lhe dizer que foi um imenso prazer lhe conhecer, você é uma pessoa maravilhosa!
- Porque está me dizendo isso???
- Porque sua história está parecendo caso de máfia, caso alguém resolva lhe apagar, não quero ficar com o arrependimento de não ter-lhe dito isso!
-Fdp! Parece mesmo. Mas me diz quem morre primeiro: eu ou você?
- Provável você...
- Fdp! Por que?
- Porque eu tenho muito o que pastar ainda... não vai ser tão simples assim (...).

(O diálogo continuou, porém o que importa é até esse ponto).

Não sei qual é o departamento responsável pela análise disso, desconfio inclusive que deva ser um bem abarrotado de processos, um sistema antiquado, sem catalogação com fácil acesso.
Mas que deve existir um, isso é quase certo!

Você nasce e passa a vida sem entender porque algumas coisas sempre lhe acontecem, que sua vida é um eterno ciclo de recomeços e apesar de tentar levar tudo com a maior tranquilidade, os tumultos sempre lhe acompanham.
Óbvio que algum sábio-sabido de plantão sempre tenta lhe dar uma explicação razoável que muda de ótica conforme a crença do cidadão:
- Está pagando o pecado dos seus pais - deve ter sido porque eles lhe fizeram em um momento de prazer, vai saber?!
- Deve ser algo que você fez e colhe o retorno - planta-se sementes de tomates e nascem pimentas e a culpa é sua? Cadê o controle de qualidade?
- É a lei do retorno - espera aí, qualquer um sabe que ao jogar a bolinha contra a parede ela retorna, isso é física pura!
E continua...

Mas eu ainda acho que o departamento que verifica qual é o tamanho do seu pasto, continua burocraticamente lotado de serviço e você continua pastando mesmo que sua barriga esteja cheia de forragem...

Só pode ser isso, não tem outra explicação!

Então, enquanto lhe esquecem aqui pastando, aproveite a paisagem, porque o campo ainda está verdinho e o céu azul de dia e a noite estrelada.

Vai ver é a sua compensação, já que muita gente não pasta, mas também não tem essa oportunidade de estar perto da natureza...

Linda sexta a você e um abraço bem apertado!


-

23 de maio de 2009

Saudades!



Olha só!
Bateu-me uma enorme e gigantesca saudade de uma pessoa que não lerá isso.
Já que é assim posso escrever:

Estou com saudades de você!
E se você e eu não fossemos os dois cabeçudos que somos poderíamos estar conversando amigavelmente nesse momento.
Mas eu sou cabeçuda demais e você não deixa por baixo!
Daí quem sabe no próximo século, com mais evolução mental, física e espiritual a gente consegue ser civilizado e amigável, não?
Porque agora, hoje, só me resta me recolher em meu mundinho e lembrar de algo bom seu...
Que pena, não?
Um desperdício mesmo.
Guardo-lhe no lugar que lhe reservei no coração... para sempre!

Pensando em você...

Beijos

22 de maio de 2009

Cotonetes®

E lá se foi mais uma semana, lá se vai Maio...
Algumas polvorosas na semana me deixaram um pouco fora do blog, nem acesso, nem texto, nada...
Quase passou em branco, mas o Neruda veio dar uma aliviada, ufa!

Bem, hoje é sexta (ainda resta um pouco dela) e ouvi uma palestra, preleção, seja lá qual nome que daria, mas me lembrou algo que vive martelando minha cabeça por séculos (ou você acha que 43 anos são suficientes para tudo?!):
Julgamentos...

Não foi nada na faculdade de direito, nem nenhum magistrado, nada de justiça (a cega).

Falo dos julgamentos diários: de como é fácil julgar o outro, a atitude alheia, a vida que não nos diz respeito, a fofoca e etc.

Descobri que cada dia que passa eu quero me manter mais longe do diz-que-me-diz alheio.
Não me sinto nada confortável quando vêm me contar um caso novo, uma escapada, um par novo de ornamentos, o mico, a nova...
Tanto que depois de escutar (quando não consigo escapar), embrulho bem embrulhadinho e jogo na primeira lata de lixo - nada de coletor reciclável, porque esse deve ir direto sem possibilidade de escolha ou de aproveitamento.
Mas nesse caso não sou eu que faço o julgamento, não julgo quem gosta da fofoca ou de quem conta, mas da forma como distorcem fatos e difamam a desgraça alheia.
Porque fofoca nada mais é que isso...

Ninguém conta a gracinha , o agrado e o carinho que o outro fez... Isso não dá assunto!

Pois é, a palestra falava sobre isso, de como é fácil analisar o outro, mas na hora de analisar-se... Ah! Como é complicado olhar para seu próprio umbigo e ver que tem sujeira ali!

Daí pensei na última que me contaram... com um entusiasmo e difamação incríveis dignos de um roteiro sórdido de maldade.
Mas se eu fizer qualquer comentário estarei me colocando no mesmo papel, por isso só posso dizer o seguinte:

Quer uma dúzia de Cotonetes® ?
Eu dou! Com um sabonete e água morninha limpa toda a sujeirinha que se acumula aí!
Depois a gente conversa algo bem agradável, sobre o prazer de viver e o encanto nas coisas diárias, sobre a sorte de ter um bom trabalho, de conviver com pessoas, de ser útil e ajudar outras pessoas.
Eu sento e lhe escuto por horas, mas me conte da sua vida que eu conto da minha!
Aposto que teremos ótimas experiências para trocar!
Topas?

Beijos afetuosos - para quem tem tempo somente de olhar seu próprio umbigo.

Bom final de semana!

19 de maio de 2009

Pablo Neruda


Passeando pela net, passei pelo blog da Denise Fiuza e fui atrás desse poema de Pablo Neruda, que faz parte de Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada. É o # 14.

Aproveite e quando a primavera voltar, seja a cerejeira...

beijos afetuosos

Brincas todos os dias com a luz do Universo.
Sutil visitadora, chegas na flor e na água.
És mais do que a pequena cabeça branca que aperto
como um cacho entre as mãos todos os dias.

Com ninguém te pareces desde que eu te amo.
Deixa-me estender-te entre grinaldas amarelas.
Quem escreve o teu nome com letras de fumo
entre as estrelas do sul?
Ah, deixa-me lembrar como eras então,
quando ainda não existias.

Subitamente o vento uiva e bate à minha janela fechada.
O céu é uma rede coalhada de peixes sombrios.
Aqui vêm soprar todos os ventos, todos.
Aqui despe-se a chuva.

Passam fugindo os pássaros.
O vento. O vento.
Eu só posso lutar contra a força dos homens.
O temporal amontoa folhas escuras
e solta todos os barcos que esta noite amarraram ao céu.

Tu estás aqui. Ah tu não foges.
Tu responder-me-ás até ao último grito.
Enrola-te a meu lado como se tivesses medo.
Porém mais que uma vez correu uma sombra estranha
pelos teus olhos.

Agora, agora também pequena, trazes-me madressilva,
e tens até os seios perfumados.
Enquanto o vento triste galopa matando borboletas
eu amo-te, e a minha alegria morde a tua boca de ameixa.

Quanto te haverá doído acostumares-te a mim,
à minha alma selvagem e só,
ao meu nome que todos escorraçam.
Vimos arder tantas vezes a estrela d’alva beijando-nos os olhos
e sobre as nossas cabeças destorcem-se os crepúsculos
em leques rodoiantes.
As minhas palavras choveram sobre ti acariciando-te.
Amei desde há que tempo o teu corpo de nácar moreno.
Creio-te mesmo dona do Universo.
Vou trazer-te das montanhas flores alegres, “copihues”,
avelãs escuras, e cestos silvestres de beijos.

Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejeiras.


17 de maio de 2009

10 Km Tribuna FM

(Medalha de participação)

Foi hoje a longa caminhada de 10 km.

Nada foi planejado antecipado, na realidade a participação acabou sendo arrumada essa semana.

A Monica que trabalha no controller resolveu me arrastar para essa empreitada, já que ela também foi. Tratou de arrumar uma inscrição desistida para eu participar.

Tudo combinado e fomos lá!

Estou acostumada a caminhar e 10 km seriam bem fáceis com tanta gente fazendo isso (incentivo?).
Bem, na minha opinião os 5 km iniciais são os mais difíceis e os últimos os melhores.
Não porque está perto do final, mas no começo está todo mundo muito proximo e depois vai espaçando.
Óbvio que quando chegamos aos 5 km, já tinha corredor cruzando a chegada...

Mas foi realmente muito bom!
Nesse momento apenas os pés estão doloridos, nada que uma boa noite de sono não resolva.

Em outubro tem 8 km AT no Guarujá e estaremos lá!

Como é uma prova feminina, convido as meninas que queiram participar, vamos?

Beijos a todos e ótima semana que se inicia!


Divã




















Divã - Martha Medeiros - 2002, Editora Objetiva, 154 págs.

Depois de assistir o filme, andei namorando o livro, coloquei inclusive na lista de novas aquisições, porém como a conta da livraria anda alta, teria que esperar um pouco...

Minha amiga Marcelle sabendo que eu estava de olho no livro, presenteou-me no final de abril com um exemplar.

Peguei para ler no inicio da semana - andei meio lenta para leitura esses dias.

E terminei hoje, com várias páginas marcadas, trechos sublinhados, orelhas dobradas e marcadores indicativos.

Bem, se eu tivesse lido primeiro o livro, acharia que o filme não fez jus, mas como foi o contrário, continuo adorando o filme e amando o livro.
Existem textos muito fieis ao livro, com frases idênticas, realmente ele foi baseado no livro, mas ele continua sendo melhor.

Sempre adorei um texto da Martha Medeiros e foi em Divã que o encontrei, por isso vou citar aqui:

(...) "Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos , um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia(...)" - pág. 51

Livro adorável. Recomendo!

Beijos matinais com aroma mentolado (de pasta de dentes... rs).

16 de maio de 2009

Cuide-se

(“Prenez Soin de Vous” de Sophie Calle)

Sophie teve um relacionamento amoroso rompido por email, que terminava com a frase “prenez soin de vous” (cuide-se). Isso virou um trabalho de arte, um video. Agora no Ano da França, os brasileiros poderão conferir a obra de 10 de julho a 07 de setembro no SESC Pompéia (SP) e de 22 de setembro a 22 de novembro no MAM em Salvador (BA).

Sophie é uma artista polêmica, mas ao ler sobre isso hoje em um grande jornal de São Paulo, me veio a mente o que o verbo significa para mim...

Cuide-se!

Você já deve ter ouvido várias vezes em uma despedida, mas despedida mesmo!
Sabe aquela situação que você conhece alguém e no final você diz ou ouve o cuide-se?
Pois bem, para mim sempre significou: Cuide de você com carinho, porque eu não estarei por perto para isso.
Pode ser não estar por perto por um tempo, pela longa distância ou para sempre.

Sempre soou uma despedida longa, eu não digo cuide-se para alguém que não esteja doente e verei no outro dia!
Eu digo cuide-se a alguém que espero que cuide de si próprio, que se valorize, que se ame, porque eu não estarei perto para ver, presenciar ou ajudar, entende?

Porque se eu estiver perto, ajudo a cuidar e a ser cuidada.

Beijos afetuosos e um enorme abraço caloroso para que seu final de semana seja o melhor de todos!


14 de maio de 2009

Mãe



(...) "Sei exatamente da normalidade da situação, do quanto todas as mães sentem, umas de forma mais intensa, outras de forma mais velada, a urgência de uma liberdade que sabemos irrecuperável. Trabalhamos, amamos, viajamos, vamos ao cinema, engordamos. Umas arquitetas, outras lavadeiras, umas obstretas, outras biscateiras, mas levamos gravado na testa, somos mães. Mulheres porém mães, jovens porém mães. Solteiras porém mães. Eternamente mães.

Penso nas que não podem ter as crianças de que gostariam, e nas que foram mães e já não o são, pela brutalidade de um acidente ou de uma doença que as fizeram perder o filho e a condição. Não há consolo para a impossibilidade. Por isso confesso, eu peco, porque tive três filhos saudáveis e desejados, porque nada a eles foi negado, nem saúde ou desamor, e no entanto me pego, distraída, a pensar como seria a vida sem esse legado." (...)

Trecho do livro "Divã" de Martha Medeiros - pág. 38, 2002 - Editora Objetiva Ltda.

Porque Dia das Mães é todo dia... e não uma simples data comercial, como nos impõe....

Feliz Dia de Hoje!

Abraços maternos a todos...



12 de maio de 2009

Chegou!

(Presentes e mimos)

Pois o dia chegou!
Meu ano pessoal começa aqui, uma mudança de calendário iniciou-se para mim.

Fazer aniversário: é realmente muito bom ser mimada em um dia que pode ser especial.
Cada pessoa reage de forma diferente, mas eu realmente gosto.

O prazer de comer o bolo delicioso ( o primeiro do dia) de chocolate, cheio de cerejas que D. Dilia faz com carinho para mim todos os anos;
A festa surpresa - que eu simplesmente deixei todo mundo com cara de bolinha, porque saí correndo para resolver assunto de trabalho urgente;
O almoço regado a muito peixe na praia do Perequê que a Lancer me deu, representada pelo super(visor) amigo Edison;
Do bolo mousse de maracujá (delicioso) que meu filho Caio fez.

E dos presentes e mimos que eu A-D-O-R-E-I !

Na foto:
- Divã - o livro, presente antecipado dado pela Marcelle;
- O aurímetro, presente antecipado dado pela Wanda;
- O perfume (que eu uso) dado pelos amigos(as) do trabalho;
- Meus maravilhosos, coloridos e esperados post its® que a Biah tinha me prometido e marcadores de páginas para meus livros em leitura;
- Cesta de beleza que meu filho Luiz Fernando me deu, com aroma e cara de melancia.

A idade?
Quarenta e três, sem problema algum quanto a isso!
Me sinto ótima e o peso dos anos nem de longe me incodam, me sinto cheia de energia!

Humm...
E os telefonemas?
Muitas pessoas ligaram para desejar e compartilhar os melhores sentimentos.
De perto, longe e muuuuiiito longe.
Pessoas que conheço e amo, outras que nunca encontrei pessoalmente, mas que lembraram e não deixaram passar essa data - essas foram supreendentes.
Houveram e-mails, recados no Orkut® e no Tagged®.
Fiquei muito feliz, mas nem poderia nomear aqui todos que participaram desse momento, pois poderia cometer a injustiça de esquecer alguém...

Apenas dois momentos fugiram um pouco dessa felicidade:
-O telefonema dos meus pais, que moram a muitos quilometros daqui, que me deixou com olhos mareados pela distância e pela saudade que sinto deles.
-A falta de lembrança de pessoas que trago no coração, que me consideram amiga, mas que nem um torpedo mandaram...

(Mas é porque eu ainda espero o melhor das pessoas...)

Linda semana a todos!

Abraços e beijos todos para mim, porque agora ainda é meu aniversário!

P.S.: Faltou a "Bruxa Mafalda" na foto e na lista, uma bruxinha da fartura que ganhei de presente de filho postiço.

10 de maio de 2009

Divina sabedoria


Brian Weiss
- Médico psiquiatra americano de 68 anos que publicou seu primeiro livro em 1992, após estudar durante muitos anos todos os pacientes que se apresentaram.

Decidiu-se pela psiquiatria após desacreditar na medicina que não pode salvar seu filho, nascido com problema cardíaco congênito.

Especializou-se em hipnose e regressão para cura dos traumas de seus pacientes, mas surpreendeu-se com Catherine (nome trocado) que em regressão relatou vivências anteriores ao seu nascimento.

O Dr. Brian Weiss mergulhou no estudo de publicações de outros médicos psiquiatras sobre o assunto, e somente depois de 10 anos de estudo e trabalho, escreveu Muitas Vidas, Muitos Mestres.

Eu terminei hoje A Divina Sabedoria dos Mestres, o 7º livro dele, lido por mim.
(Faltaram aí na foto 2 livros...)

Qual gostei mais?

Acho que fico entre 1º Muitas Vidas, Uma Só Alma e Só o Amor é Real.
Mas gostei de todos eles!

Como terminei A Divina Sabedoria dos Mestres, vou postar um trecho (pág. 204) que é uma história que serve como lição para as pessoas de pouca fé, que além de tudo acham que a sua compreensão é a única que conta:

Existe uma história sobre um homem devoto e piedoso cuja vida estava sendo ameaçada por uma enchente. A água subiu rapidamente e ele foi obrigado a se refugiar no telhado de sua casa. Ainda assim a água continuava a subir.
Finalmente, um barco da polícia veio resgatá-lo do telhado.
- Entre no barco - instruíram-no.
- Não - ele respondeu - Vivi toda a minha vida como um homem devoto e caridoso. Deus irá me proteger.
- Não seja tolo - respondeu o policial - Entre no barco. A água ainda está subindo e você corre grande perigo!
O homem continuou recusando-se e o barco foi embora.
A água realmente continuou a subir. O barco de resgate voltou mais duas vezes e o homem recusou-se a embarcar.
- Deus irá me proteger - insistiu, cheio de confiança. O barco partiu para resgatar outras pessoas.
A enchente engoliu a casa e o telhado. O homem se afogou.
No Céu, encontrou Deus. Furioso por Deus não have-lo resgatado, o homem reclamou com veemência.
- Toda a minha vida fui devoto. Obedeci todos os mandamentos. Doei grandes somas para a caridade. E a única vez que peço algo, você me abandona!?
- Mas eu mandei o barco três vezes - Deus explicou - Por que voce não entrou?

Bom domingo e ótima semana!

Um enorme abraço carinhoso!

(P.S.: Está chegando....)

9 de maio de 2009

Atchiiiimmmm

Amanheci com cada cílio pesando 150 grs.
Acho que nem se fizesse exercícios para fortalecer as pálpebras (existe?) eu conseguiria sustentar tanto peso.
Aliás acho que não são só os cílios que pesam.
Acho que o mundo ficou pesado, porque meu corpo deve ter carregado ele nas costas de ontem para hoje.

Ao menos é assim que eu me sinto...

Tudo bem que eu sou uma previlegiada em ter apenas duas gripes por ano, mas li tanto sobre gripe suína nesses dias que meu cérebro deve ter absorvido a informação de forma errônea.
Era apenas esclarecimento, informação!

Não era para eu começar a ter coriza e sintomas de gripe...
Meu cérebro deve ser loiro, às vezes.
Demora a entender e daí eu dancei nessa!

Vitamina C efervescente, lenço de papel e uma grande moleza...

Saúde para você!

E ótimo final de semana!

(Sem, beijos e abraços, não quero ser acusada de transmitir nenhum tipo de vírus!)

6 de maio de 2009

Brincando

Lá se vai a semana.
É quarta acabando, quase chegando a quinta!
Eu?
Lendo algo aqui, ali e pensando em tantas coisas...

"Não pensa muito minha filha, quem pensa não casa".

E quem está preocupado com isso?
Eu, pelo menos não estou!
Porque quem pensa de fato, não casa...rs

O certo é que pensei em várias coisas e textos, mas tem que ser assim: pensar e escrever!
Depois vem outro pensamento e tudo se perde, embaralha e a idéia inicial desaparece.

Isso de escrever com assiduidade é para os bons (e boas) como a Clarissa Corrêa ou Vanessa Lampert, donas do dom das palavras e da verbalidade.
Fizeram escola e encontram as palavras certas o tempo todo (fã de carteirinha!).
Tem muita gente boa por aí! (Dá uma olhada nos BLOGs que eu indico ali ao lado)
Eu apenas passo o tempo, brincando por aqui...

Às vezes a brincadeira rende muitas frases, outras nem tanto, mas entenda que isso aqui não é nada, certo?

Hoje mesmo ouvi dizer que eu filosofo... Quê?
Longe disso!
Apenas me distraio!

Tem gente que gosta de jogar paciência, papear, desenhar, xeretar...
Eu só brinco!

E está bom, nada além.

Logo entro na Yoga e vira minha válvula de escape, mas tentarei aparecer sempre e colocar uma ordem aqui...
Não sumirei, não ainda, nem de vez!

Ótima semana!

Beijos afetuosos.

3 de maio de 2009

O outro reino

A dança da Floresta - Juliet Marillier
Editora Prumo - 2008 - 376 págs.

Esta é uma história mágica, que transita entre um mundo mítico e um castelo na Transilvânia... Jena, uma garota de 16 anos, seu sapinho de estimação Gogu e suas quatro irmãs guardam um segredo: desde pequeninas, em toda noite de Lua Cheia, fazem sombras com as mãos contra uma pedra, abrindo um misterioso portal para uma floresta mágica, onde dançam com encantadoras e bizarras criaturas fantásticas. Porém, elas não imaginavam que suas vidas mudariam drasticamente: o pai adoece e, por recomendações médicas, vai para uma região onde o inverno é mais ameno. Jena e sua irmã Tati ficam encarregadas de cuidar dos negócios da família no castelo Piscul Dracului. As coisas vão bem até que um trágico acidente deixa tudo fora de controle. Para piorar, sua irmã se apaixonara por uma das misteriosas criaturas da Clareira Dançante da floresta.

Lá se vai mais um livro...

Uma história leve que nos remete a um modo mágico, cheio de bruxas, ogros, seres mágicos, anões, animais e seres misteriosos.
O cenário é a Romênia (Transilvânia) - com todo o cuidado de desmistificar o vampirismo que esse nome nos impõe.
Cinco irmãs descobrem um portal que nas noites de lua cheia lhes permite participar da festa que existe no outro reino.
Um reino de seres mágicos e misteriosos, onde elas apenas são meninas que adoram dançar.

Muita coisa acontece na vida delas, que precisam sobreviver ao inverno rigoroso longe do pai doente que parte para outra cidade. Precisam tomar conta da casa, dos negócios e enfrentar dificuldades que lhe são impostos por um parente ambicioso.

Leve, gostoso e apesar de contar com um mundo de fantasia, tem uma mensagem deliciosa, sobre seguir em primeiro lugar seus instintos e intuição, acreditando no que seu coração lhe diz.

Nada do que a vida não nos ensina, porém contado de uma forma a deixar nossa imaginação fluir, porque de vez em quando é bom fantasiar... pelo menos nos tira da realidade que é bem mais complexa.

Boa leitura!

Bom domingo!

Excelente semana!

Obs.: Tem continuação....

2 de maio de 2009

Araçoiaba da Serra - SP

(Pôr do sol em Araçoiaba da Serra - 1º de Maio - Foto tirada por mim)

1º de Maio - sexta-feira.
Mais um feriado e esse foi bom, longe de ser um dia normal...

Apenas não foi normal, porque ao invés de trabalhar eu me dei uma folga (consentida pelo chefe, obviamente...).
E me dei essa folga com um propósito, não para ser apenas um dia normal, mas para ele ser bom!

E foi...

Lugar bonito, pessoas bonitas, um céu maravilhoso durante todo o dia (ao contrário daqui que choveu muito), muito sol, calor e uma noite fria com um céu lindo forrado de estrelas (lugar com iluminação mínima).

O melhor: as pessoas que estavam lá tinham um propósito estar em harmonia o tempo todo, com pensamentos voltados ao aprendizado e ao bem. Tanto que apesar de milhares de pessoas estarem reunidas no mesmo lugar, o clima era leve...

Foi bom!

Bom final de semana!

Abraço afetuoso!

Obs.: Obrigada Wanda, Soninha, Emerson, Ana Maria e Tiago - eu me diverti imensamente na companhia de vocês!