17 de maio de 2009

Divã




















Divã - Martha Medeiros - 2002, Editora Objetiva, 154 págs.

Depois de assistir o filme, andei namorando o livro, coloquei inclusive na lista de novas aquisições, porém como a conta da livraria anda alta, teria que esperar um pouco...

Minha amiga Marcelle sabendo que eu estava de olho no livro, presenteou-me no final de abril com um exemplar.

Peguei para ler no inicio da semana - andei meio lenta para leitura esses dias.

E terminei hoje, com várias páginas marcadas, trechos sublinhados, orelhas dobradas e marcadores indicativos.

Bem, se eu tivesse lido primeiro o livro, acharia que o filme não fez jus, mas como foi o contrário, continuo adorando o filme e amando o livro.
Existem textos muito fieis ao livro, com frases idênticas, realmente ele foi baseado no livro, mas ele continua sendo melhor.

Sempre adorei um texto da Martha Medeiros e foi em Divã que o encontrei, por isso vou citar aqui:

(...) "Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos , um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia(...)" - pág. 51

Livro adorável. Recomendo!

Beijos matinais com aroma mentolado (de pasta de dentes... rs).

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