A expressão livre-arbítrio é definida como a capacidade individual de autodeterminação, isto é, de decidir por si próprio. Cujo significado mais próximo é a responsabilidade e a obrigação de responder pelos próprios atos.
Ou seja, nos propõem uma tarefa que é pressuposto que seja executada, a partir daí o modo como eu a executarei será de minha inteira responsabilidade. Se eu a fizer com empenho e dedicação é provável que seu resultado seja o esperado e o melhor, já se eu decidir fazer de qualquer jeito, só para acabar logo, sem cuidado e sem dedicação, também resultará em algo... mal feito.
Eu escolhi o modo como quis realizar, portanto que assuma a bronca e as consequências da minha escolha!
Simples?
Pode ser...
Hoje em dia muitas pessoas optam por fazer suas tarefas de qualquer jeito, para acabar logo, para se livrarem o quanto antes, sem pensar que se mal feito, talvez seja um re-trabalho, um tempo desperdiçado, uma energia gasta desnecessariamente e que por isso trará consequências - nesse caso terá que ser refeito...
Assim agem emocionalmente em suas relações pessoais.
Cada vez mais as pessoas estão superficiais, fúteis, materialistas, compulsivas, egoístas e cheias de melindres!
Uma pena!
Perdem grandes oportunidades de se relacionar com os pais, irmãos, filhos e pessoas próximas.
Querem tudo prático, pronto e rápido sem preocupações!
Não ouvem o que dizem, não escutam o que outros falam, querem acabar logo com a conversa!
Não conseguem demonstrar afeto para com os seus, tornam-se frios e sem carinho...
Uma pena!
Cada dia que passa deixam que o meio os influenciem, gostam da roupa, da côr, do aroma da moda. Querem ser modernos mostrando o celular de última geração, quando são incapazes do mais antigo dos gestos: o abraço.
É aí que o livre-arbítrio entra:
Ser responsável pelos pensamentos, atos e escolhas, mas que sejam usados com sabedoria e discernimento, para que essas escolhas representem a evolução e não a ruína como ser humano.
Sempre digo que meu destino faço eu, ainda que eu veja um caminho traçado a minha frente, cabe a mim escolhe-lo, ou pegar outro novo e desconhecido, desde que ele seja a representação de autoconhecimento e evolução.
Não pego atalhos e não tenho medo de caminhar demais, muito pelo contrário, a caminhada é sempre agradável porque é um tempo de admirar o que a natureza nos presenteia...
Afetuoso abraço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário