E lá se foi mais uma semana, lá se vai Maio...
Algumas polvorosas na semana me deixaram um pouco fora do blog, nem acesso, nem texto, nada...
Quase passou em branco, mas o Neruda veio dar uma aliviada, ufa!
Bem, hoje é sexta (ainda resta um pouco dela) e ouvi uma palestra, preleção, seja lá qual nome que daria, mas me lembrou algo que vive martelando minha cabeça por séculos (ou você acha que 43 anos são suficientes para tudo?!):
Julgamentos...
Não foi nada na faculdade de direito, nem nenhum magistrado, nada de justiça (a cega).
Falo dos julgamentos diários: de como é fácil julgar o outro, a atitude alheia, a vida que não nos diz respeito, a fofoca e etc.
Descobri que cada dia que passa eu quero me manter mais longe do diz-que-me-diz alheio.
Não me sinto nada confortável quando vêm me contar um caso novo, uma escapada, um par novo de ornamentos, o mico, a nova...
Tanto que depois de escutar (quando não consigo escapar), embrulho bem embrulhadinho e jogo na primeira lata de lixo - nada de coletor reciclável, porque esse deve ir direto sem possibilidade de escolha ou de aproveitamento.
Mas nesse caso não sou eu que faço o julgamento, não julgo quem gosta da fofoca ou de quem conta, mas da forma como distorcem fatos e difamam a desgraça alheia.
Porque fofoca nada mais é que isso...
Ninguém conta a gracinha , o agrado e o carinho que o outro fez... Isso não dá assunto!
Pois é, a palestra falava sobre isso, de como é fácil analisar o outro, mas na hora de analisar-se... Ah! Como é complicado olhar para seu próprio umbigo e ver que tem sujeira ali!
Daí pensei na última que me contaram... com um entusiasmo e difamação incríveis dignos de um roteiro sórdido de maldade.
Mas se eu fizer qualquer comentário estarei me colocando no mesmo papel, por isso só posso dizer o seguinte:
Quer uma dúzia de Cotonetes® ?
Eu dou! Com um sabonete e água morninha limpa toda a sujeirinha que se acumula aí!
Depois a gente conversa algo bem agradável, sobre o prazer de viver e o encanto nas coisas diárias, sobre a sorte de ter um bom trabalho, de conviver com pessoas, de ser útil e ajudar outras pessoas.
Eu sento e lhe escuto por horas, mas me conte da sua vida que eu conto da minha!
Aposto que teremos ótimas experiências para trocar!
Topas?
Beijos afetuosos - para quem tem tempo somente de olhar seu próprio umbigo.
Bom final de semana!
Um comentário:
NANCY,
Adorei...
ABAIXO AO LIXO TÓXICO!
DIGA SIM AO COTONETE!!!
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